Pax

quarta-feira, 18 de agosto de 2021

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E não é que adotei um cachorro. O Pax. De 11 meses de idade, um filhotão que me lembra uma raposa. Daí o nome, homônimo do livro Pax, que é sobre a vida de uma raposa macho. Um livro lindo em vários sentidos.
Pax é também paz, em latim. Outro ponto que me fez escolher o nome. Meu novo filhote é pacífico e carinhoso. Seguimos com Pax e com seu irmão mais velho de quase 17 anos, o Marmelo. Um tão sênior e já quieto, o outro bebê e agitado. Pax veio como uma injeção de ânimo bagunçada para nos fazer pensar mais, sair da zona de conforto, andar mais, dar mais amor.
 
É. Foi daquelas coisas inexplicáveis, repentinas e muito bem vindas. Eu sou dessas pessoas que gostam de estar no controle da vida, mas tenho exercitado uma rotina flutuante, uma vida sem tanto controle. E aí quando você decide flutuar mais, o chão falta e aparecem mais desafios, como que para testar a ideia toda. Tem sido assim.

Parênteses - falando em flutuante, me lembrei do livro Espumas flutuantes, de Castro Alves, com poemas escritos durante o período do Romantismo brasileiro, tratando principalmente sobre a Escravidão no Brasil. As espumas flutuantes do mar, que carregava os navios negreiros.

Seguem imagens de Pax e Marmelo.
 
Seguimos. 





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